Entrega ao Conselho de Administração (CA) do Abaixo-Assinado que exige para 2024 um aumento salarial de 150€!

Entre os últimos meses de março e abril, o STML dinamizou um abaixo-assinado junto das pessoas da empresa onde se exige um aumento salarial para 2024 na ordem dos 150€. Esta proposta de aumento assenta na realidade que revela um flagrante aumento do custo de vida, alavancado pela vertiginosa subida das taxas de juro e dos preços dos bens essenciais. Dificuldades que afetam todos os trabalhadores, incluindo naturalmente os da EGEAC.

Para além da questão central da valorização salarial, de caráter urgente no imediato, relembrou-se ainda, que a Administração pode e deve responder aos problemas das pessoas da empresa, assumindo uma postura de verdadeira negociação com o STML, principal estrutura representativa dos trabalhadores que, por sua vez, são parte essencial ao funcionamento da EGEAC, contribuindo determinantemente para os objetivos implícitos à sua missão pública perante a população e a cidade de Lisboa.

STML reúne com o PAN

No passado dia 10 de maio, o STML, com outras estruturas sindicais da PIBSAL, reuniu com a deputada Inês Corte Real do PAN, no sentido de debater o Projeto-Lei 42/XVI/1 relativo aos Bombeiros Sapadores. Apesar deste Projeto se encontrar na 5.ª Comissão (Trabalho, Segurança Social e Inclusão) para ser apreciado e discutido até dia 27 de maio, segundo a informação prestada pela Deputada, os sindicatos alertaram que o mesmo necessita de alguns ajustes para que o mesmo vá de encontro às reivindicações dos Bombeiros Sapadores.

Face às várias possibilidades existentes até à sua aprovação, o STML irá desde já, avançar com uma petição pública. Relembramos que são necessárias 7.500 assinaturas para que este assunto seja obrigatoriamente discutido no Parlamento por todos os partidos aí representados.

STML reúne com o Executivo

A 6 de maio teve lugar uma reunião entre o STML e a Presidente do Executivo de Arroios. Também presente o Vogal responsável pela Higiene Urbana e o Chefe da Divião de Recursos Humanos.

Informações Prévias do Executivo

A Presidente da Junta afirmou a sua intenção em rever os horários de trabalho na Higiene Urbana, visando adequar o funcionamento do serviço às necessidades atuais da freguesia, equacionando neste sentido o regime de turnos. Da parte do Sindicato, afirmou-se que qualquer posicionamento sobre esta matéria apenas poderá ser assumido depois de auscultar os trabalhadores, pelo que ficaríamos a aguardar o envio de uma proposta formal de alteração de horários.

Foi ainda apresentada pela Presidente a intenção do Executivo em alterar o horário e modo de funcionamento do Balneário de Sta. Bárbara, acrescentando ainda a possibilidade em contratar uma empresa de segurança-vigilância. O STML reafirmou o seu posicionamento contra a concessão de serviços públicos a privados, admitindo, porém, neste caso em concreto, que a segurança e integridade física dos trabalhadores deste equipamento deverá ser prioritariamente salvaguardada, uma vez que não têm apetência nem formação para lidar com determinadas situações que se têm presenciado neste local de trabalho.

Depois da Greve de 24 horas no passado dia 24 de abril, com uma adesão de 94%, os trabalhadores-electricistas da CML concentraram-se novamente na Praça do Município a 8 de maio, propositando no final deste dia intervir na Reunião Pública da Câmara. A intervenção, proferida pelo Presidente do STML, pode ser lida na íntegra aqui.

Registar a posição unânime de todos os Vereadores, com e sem pelouro atribuído, em concordarem com a justeza da atribuição do SIP a este grupo de trabalhadores. Da parte do Presidente da CML, o compromisso em avançar com uma proposta numa futura Reunião de Câmara que regularize esta matéria e que deverá ter o consenso de todas as forças políticas com assento neste órgão.

Relembramos que a CML assumiu a 3 de maio (na reunião entre o STML e o Vice-Presidente da CML) em dar uma resposta definitiva sobre a reivindicação dos trabalhadores durante este mês de maio. 

Aguardaremos com serenidade, sabendo que ninguém baixará os braços enquanto não se obtiverem as respostas que de facto defendam os direitos e as expectativas dos trabalhadores-electricistas do município de Lisboa.

Neste sentido, a luta estará sempre no horizonte imediato!